"Não é uma instituição, não o precisa de ser sequer, é um lugar sem definição aparente onde expressamos o que gostamos ou não. Não cedemos a pressões, não somos pagos para dizer bem de certas e determinadas coisas (por enquanto), e não damos primazia à musica portuguesa para dar sensação de um nacionalismo não existente. Retratamos o nosso ponto de vista tal como ele é. Esférico e com uma bolinha no meio."
Uma música que reencontrei por acaso a meio dum shuffle e que me ficou nos ouvidos. É parte intergrante de The Love below, segunda masterpiece de Andre 3000, metade dos Outkast, lançada em 2003. Verdadeira poesia urbana. Ladies and Gentlemen, Roses.
P.S. Os TV on the Radio lançam o seu terceiro album dia 22 de Setembro, de nome Dear Science,. Destes espera-se sempre o melhor.
Parece que Beck voltou não para cumprir calendário, mas por que ainda é um nome maior na industria musical. Se já não surpreende é porque, na realidade, já não consegue. Mas será mesmo necessário estar sempre na vanguarda? Pensa-se em Kevin Shields e rapidamente conclui-se que é melhor não. Modern Guilt acaba por ser uma fenomenal amostra da identidade Beck, com o dedo Gnarls Barkley e Gorillaz. Deixo-vos aquela que mais gostei.
Mas não. Não posso descer ao nível taberneiro de um qualquerpubdos subúrbios de uma qualquer cidade inglesa (onde o amaldiçoadoscotshé preterido por umaFosters), depois de um gordo se levantar e tocar com o seu rabo grande na caneca dum homem, que esteve a ouvir a noite toda o lamentar da sua mulher ter saído de casa e levado oWhiskers e o novo liquidificador, e de a ter espetado no meio do chão.
Podia ter dito que era depois de estarem bêbedos e começar a pancadaria, mas acho que teve mais estilo assim.
Como fui completamente impedido por uma infinidade(uma ou duas) de razões de dizer asneiras, a única coisa que tenho estado a pensar e que me apraz dizer é:
O courier é um tipo de letra giro, embora me faça lembrar o "Dossier Pelicano",com a Julia Roberts.
Quase a chegar às portas da Lusitânia, o novo sucessor de The Information (produzido no ano de 2006 por Beck) de seu nome Modern Guilt, um albúm onde o artista deixa um pouco de parte as suas influências do folk e abre a "rodagem " bem ao seu estilo com Orphans - som rock soft sem pressas para chegar ao destino, e onde Replica acompanha bem o andamento com confusão e algazara à mistura, prolongando-se até Volcano no qual se sente um toque de gospel e blues, mas tudo simplificado e a dificuldade é posta bem de parte. Dsetaca ainda para Soul Of A Man. Recomendável para quem aprecia, para quem é fã ou igualmente para quem nunca escutou este cantor, compositor e multi-instrumentalista americano.
Caso estejam curiosos visitem o seu MySpace (aproveitando assim para fazer o download do cd): http://www.myspace.com/beck
Estava confortavelmente sentado sobre o meu ócio pós-exame quando, por pura coincidencia fruto do interminavel zapping pelos canais do meo, surge OC: Na Terra dos Ricos. Entretanto os Magnetic Fields vêm cá 5a feira à Aula Magna para apresentar o recém saido Distortion. Se se gosta dos Jesus and Mary Chain e de boa música, é imperdível. Se não for esse o caso há sempre o Jack Johnson no Pavilhão Atlantico. E por que o começo deste post não é totalmente despromovido de sentido, California Girls.
Quem viver no Marvão, goste ou não de Neil Young e não possa ir ver esse senhor não fique triste. Bonnie "Prince" Billy satisfará os vossos respectivos vorazes apetites. O meu é que, tão infelizmente quanto certamente, não satisfará. Vem apresentar Lie Down In the Night, que tem contrastado perfeitamente com esta apoteotica época.
Para esses sortudos, cuja probabilidade de ouvirem, alguma vez na sua efemera vida, falar deste humilde espaço é assustadoramente pequena, deixo uma especie de single. Easy Does It
Daqui a uns dias sou capaz de falar do novo dos Hold Steady, Stay Positive. Entretanto vão ao myspace deles que têm lá o album inteirinho.
post qualquer coisa, PS isso. Uma salva para esse senhor Luis Vaz De Camões.
A merda do mundo. Acho que é isso que trompe le monde quer dizer. Se não for não importa. Com músicas como Alex Eiffel e Letters to menphis, além duma venia aos Jesus and Mary Chain com Head on, Black Francis impôs definitiva e irreversivelmente o seu dominio sobre os Pixies. Nota-se, pela quase paranoia com seres extra-terrestres e sobretudo pela enorme pancada. Alias trompe le monde aparece na discografia dos pixies porque ainda tem a Kim Deal no baixo, pois doutra maneira poderia muito bem ser um dos seus albuns a solo.
Tudo isto porque hoje me está na cabeça Trompe le monde. Por favor apreciem.
Não se desactualiza. Sem se levar muito a sério, sempre às cabeçadas com a familia Gallagher, Damon Albarn fez das melhores músicas dessa transição 90's/00's. A propósito, nos ultimos tempos tenho visitado a já longa discografia dos blur. Mas o album seminal acaba mesmo por ser Parklife. É bem capaz de ter influenciado toda esta ultima geração, desde os inevitáveis electrorocks, até aos ainda mais inevitáveis Radiohead. Provavelmente, com tão inflamado ego, ter-se-à sobretudo influenciado a ele prórpio. Sem ser um album conceptual, acho eu, acaba por ser muito homogéneo. Agora que estou a ver é complicado sublinhar alguma música que se destaque. This a low e Tracy Jacks são músicas fantásticas, sim. Mas End of a Century faz-nos ver que, apesar de já haver sanitas com piaçabas automáticos, o mundo não mudou assim tanto.
Podem ter lançado apenas um album. Mas esse singelo Colossal Youth é inclassificavel. 28 anos depois, alunam na Casa da música para satisfazer os vorazes apetites da maioria dos presentes. É caso para fazer menção. Deixo o video de um colega que, sedento por reconhecimento, também andou por aqueles lados. Music For Evenings, Young Marble Giants
Hoje é aquele dia exagerado. Exagera-se no número de festivais e concertos, exagera-se na quantidade de dinheiro gasto, exagera-se na quantidade anormal de pessoas proporcionalmente anormais no parque de bela vista, exagera-se na quantidade anormal de pessoas que queriam estar no parque da bela vista e exagera-se nas receitas que esse evento no parque da bela vista gera. 90.000x53...Sim dá um número com alguns zeros. Tudo por um mundo melhor, obviamente.
Entretanto, ruma-se exactamente na direcção oposta. Quem não teve a sorte de arranjar os escassos bilhete para Young Marble Giants e Vampire Weekend na Casa da Musica, pode sempre ir a Espinho e ficar para o fim de semana, onde 3 artistas portugueses contemporaneos(JP Simões, Old Jerusalem e Nuno Prata) actuarão hoje e amanhã no festival Tonalidades. Somente por 7,5 €, preço de metade de uma sandes festivaleira.
Dá-se então inicio as hostilidades festivaleiras. Que ganhe o melhor.
Falou-se me em Nuno Prata, calhou passar ouvi dizer