"Não é uma instituição, não o precisa de ser sequer, é um lugar sem definição aparente onde expressamos o que gostamos ou não. Não cedemos a pressões, não somos pagos para dizer bem de certas e determinadas coisas (por enquanto), e não damos primazia à musica portuguesa para dar sensação de um nacionalismo não existente. Retratamos o nosso ponto de vista tal como ele é. Esférico e com uma bolinha no meio."

terça-feira, julho 22, 2008

yHello.

Uma música que reencontrei por acaso a meio dum shuffle e que me ficou nos ouvidos. É parte intergrante de The Love below, segunda masterpiece de Andre 3000, metade dos Outkast, lançada em 2003. Verdadeira poesia urbana.
Ladies and Gentlemen, Roses.


P.S.
Os TV on the Radio lançam o seu terceiro album dia 22 de Setembro, de nome Dear Science,.
Destes espera-se sempre o melhor.

sábado, julho 19, 2008

Beck's back

Parece que Beck voltou não para cumprir calendário, mas por que ainda é um nome maior na industria musical. Se já não surpreende é porque, na realidade, já não consegue. Mas será mesmo necessário estar sempre na vanguarda? Pensa-se em Kevin Shields e rapidamente conclui-se que é melhor não. Modern Guilt acaba por ser uma fenomenal amostra da identidade Beck, com o dedo Gnarls Barkley e Gorillaz.
Deixo-vos aquela que mais gostei.

sábado, julho 05, 2008

Hoje é dia de .... (2)


Jamiroquai
... neste 2º dia de SBSR no Porto, participação de Morcheeba, Paolo Nutini, Jorge Palma, Clã, Brand New Heavies.

sexta-feira, julho 04, 2008

Hoje é dia de .... (1)

ZZ Top
Pessoal animem-se está aí o SBSR no Porto até amanhã e hoje dedicado em especial aos nossos amigos das estradas das Harleys's e companhia.

Ainda hoje com Muros e Caneladas, o nosso Fonsecazinho, Crowded House e Love n' Rockets

quinta-feira, julho 03, 2008

Está me a apetecer dizer asneiras.

Mas não. Não posso descer ao nível taberneiro de um qualquer pub dos subúrbios de uma qualquer cidade inglesa (onde o amaldiçoado scotsh é preterido por uma Fosters), depois de um gordo se levantar e tocar com o seu rabo grande na caneca dum homem, que esteve a ouvir a noite toda o lamentar da sua mulher ter saído de casa e levado o Whiskers e o novo liquidificador, e de a ter espetado no meio do chão.

Podia ter dito que era depois de estarem bêbedos e começar a pancadaria, mas acho que teve mais estilo assim.

Como fui completamente impedido por uma infinidade(uma ou duas) de razões de dizer asneiras, a única coisa que tenho estado a pensar e que me apraz dizer é:

O courier é um tipo de letra giro, embora me faça lembrar o "Dossier Pelicano", com a Julia Roberts.




Nao é sobre música, que se dane, apeteceu-me.

Modernices

Quase a chegar às portas da Lusitânia, o novo sucessor de The Information (produzido no ano de 2006 por Beck) de seu nome Modern Guilt, um albúm onde o artista deixa um pouco de parte as suas influências do folk e abre a "rodagem " bem ao seu estilo com Orphans - som rock soft sem pressas para chegar ao destino, e onde Replica acompanha bem o andamento com confusão e algazara à mistura, prolongando-se até Volcano no qual se sente um toque de gospel e blues, mas tudo simplificado e a dificuldade é posta bem de parte. Dsetaca ainda para Soul Of A Man. Recomendável para quem aprecia, para quem é fã ou igualmente para quem nunca escutou este cantor, compositor e multi-instrumentalista americano.

Caso estejam curiosos visitem o seu MySpace (aproveitando assim para fazer o download do cd): http://www.myspace.com/beck

segunda-feira, junho 23, 2008

É o Verão


Estava confortavelmente sentado sobre o meu ócio pós-exame quando, por pura coincidencia fruto do interminavel zapping pelos canais do meo, surge OC: Na Terra dos Ricos.
Entretanto os Magnetic Fields vêm cá 5a feira à Aula Magna para apresentar o recém saido Distortion. Se se gosta dos Jesus and Mary Chain e de boa música, é imperdível. Se não for esse o caso há sempre o Jack Johnson no Pavilhão Atlantico.
E por que o começo deste post não é totalmente despromovido de sentido, California Girls.

terça-feira, junho 17, 2008

O animo não se alevanta não.

Quem viver no Marvão, goste ou não de Neil Young e não possa ir ver esse senhor não fique triste. Bonnie "Prince" Billy satisfará os vossos respectivos vorazes apetites. O meu é que, tão infelizmente quanto certamente, não satisfará. Vem apresentar Lie Down In the Night, que tem contrastado perfeitamente com esta apoteotica época.

Para esses sortudos, cuja probabilidade de ouvirem, alguma vez na sua efemera vida, falar deste humilde espaço é assustadoramente pequena, deixo uma especie de single.
Easy Does It


Daqui a uns dias sou capaz de falar do novo dos Hold Steady, Stay Positive. Entretanto vão ao myspace deles que têm lá o album inteirinho.


post qualquer coisa, PS isso.
Uma salva para esse senhor Luis Vaz De Camões.

quarta-feira, junho 11, 2008

Break a leg


A merda do mundo. Acho que é isso que trompe le monde quer dizer. Se não for não importa. Com músicas como Alex Eiffel e Letters to menphis, além duma venia aos Jesus and Mary Chain com Head on, Black Francis impôs definitiva e irreversivelmente o seu dominio sobre os Pixies. Nota-se, pela quase paranoia com seres extra-terrestres e sobretudo pela enorme pancada.
Alias trompe le monde aparece na discografia dos pixies porque ainda tem a Kim Deal no baixo, pois doutra maneira poderia muito bem ser um dos seus albuns a solo.

Tudo isto porque hoje me está na cabeça Trompe le monde.
Por favor apreciem.

domingo, junho 08, 2008

Oh, its nothing special

Não se desactualiza. Sem se levar muito a sério, sempre às cabeçadas com a familia Gallagher, Damon Albarn fez das melhores músicas dessa transição 90's/00's. A propósito,
nos ultimos tempos tenho visitado a já longa discografia dos blur. Mas o album seminal acaba mesmo por ser Parklife. É bem capaz de ter influenciado toda esta ultima geração, desde os inevitáveis electrorocks, até aos ainda mais inevitáveis Radiohead. Provavelmente, com tão inflamado ego, ter-se-à sobretudo influenciado a ele prórpio.
Sem ser um album conceptual, acho eu, acaba por ser muito homogéneo. Agora que estou a ver é complicado sublinhar alguma música que se destaque. This a low e Tracy Jacks são músicas fantásticas, sim. Mas End of a Century faz-nos ver que, apesar de já haver sanitas com piaçabas automáticos, o mundo não mudou assim tanto.

sábado, maio 31, 2008

O regresso do filho pródigo

Podem ter lançado apenas um album. Mas esse singelo Colossal Youth é inclassificavel. 28 anos depois, alunam na Casa da música para satisfazer os vorazes apetites da maioria dos presentes. É caso para fazer menção.
Deixo o video de um colega que, sedento por reconhecimento, também andou por aqueles lados.
Music For Evenings, Young Marble Giants

sexta-feira, maio 30, 2008

The smoking gun

Hoje é aquele dia exagerado. Exagera-se no número de festivais e concertos, exagera-se na quantidade de dinheiro gasto, exagera-se na quantidade anormal de pessoas proporcionalmente anormais no parque de bela vista, exagera-se na quantidade anormal de pessoas que queriam estar no parque da bela vista e exagera-se nas receitas que esse evento no parque da bela vista gera. 90.000x53...Sim dá um número com alguns zeros. Tudo por um mundo melhor, obviamente.

Entretanto, ruma-se exactamente na direcção oposta. Quem não teve a sorte de arranjar os escassos bilhete para Young Marble Giants e Vampire Weekend na Casa da Musica, pode sempre ir a Espinho e ficar para o fim de semana, onde 3 artistas portugueses contemporaneos(JP Simões, Old Jerusalem e Nuno Prata) actuarão hoje e amanhã no festival Tonalidades. Somente por 7,5 €, preço de metade de uma sandes festivaleira.


Dá-se então inicio as hostilidades festivaleiras. Que ganhe o melhor.


Falou-se me em Nuno Prata, calhou passar ouvi dizer

terça-feira, maio 27, 2008

miao


A moça das covers hoje no Coliseu. Fica para a próxima.

Wonderwall - Cat Power


PS. O hoje é o dia 26 às 01.49

quinta-feira, maio 22, 2008

Fart your essence, label it, use the fragrance, then realise "Oh Lord, I'm sorrounded by the deep shit I created!"

Eu basicamente fui contratado com o único propósito de preencher o plantel da nossa mónica (para ser mesmo sincero nem fui contratado, arranjei uma cunha que nem para preencher o plantel tenho jeito) e foram me garantidos o direito de escrever sobre o que me desse na real gana e de dizer/mostrar as maiores obscenidades aqui. (escusam de estar contentes que a pornografia nao consta dos meus planos).

Acabado de dizer isto, tendo plena consciência que apenas uma minoria da já infima quantidade de leitores que temos continuou a ler, tenho por bem dizer que estou farto de ouvir sempre a mesma porcaria nas rádios, de ter que andar a esgadanhar para encontrar uma banda emergente decente (que depois de duas audições se converte espetacularmente em interferência) e de ver que, com muita pena minha, a música para as massas não se ficou por Itália (a piada parva como cereja no topo do bolo) e continua a render milhões a gente que de música percebe tanto quanto eu, traduzindo, muito pouco mesmo.

Assim sendo, fiquem com os velhos. Sou um leigo mas acho que são bons.


The Kinks - You Really Got Me

quinta-feira, maio 15, 2008

Stress

A dupla francesa Justice acaba de lançar mais um videoclip, neste caso nao é "mais um" e isto porque se trata de um videoclip problemático que duvide muito que vá passar em canais como Mtv, Vh1 etc ...

O tema em questão é o mais recente single "Stress" que substituí assim "D.A.N.C.E" e "DVNO".

http://youtube.com/watch?v=DYd7Tdefpe4 - e como é obvio não é só a nossa amada Amadora e bairros degradados como a Cova Da Moura que se traduzem por problemas de violencia, vandalismo, toxicodependencia ou até mesmo prustituição.

Como talvez fosse de esperar a dupla Gaspard Augé e Xavier de Rosnay ainda nao prestou declaraçoes acerca deste video. O que é pena, eles que venceram um grammy pelo o melhor video em 2007 e em 2006 o prémio revelaçao após terem "arrumado" Kanye West.

quarta-feira, maio 14, 2008

Infestações

Deu para esta, música usada em caminhos parelelos a seis palmos abaixo da terra.
Propaganda à parte, infelizmente, Lucky - Radiohead

terça-feira, maio 13, 2008

Untie from some bad blood.

Fica para a próxima.

quinta-feira, maio 08, 2008

Nuclear war Alt version

Espero que estejam redondamente enganados.
Yo la Tengo, aquando do seu album mais jazzy, Summer Sun.

terça-feira, maio 06, 2008

Combo

A primeira cheiradela ao novo dos Coldplay, de nome Viva la Vida or Death and All His Friends, com data de lançamento prevista para 12 de Junho.

Violet Hill

08.05. edit: A EMI reclamou, então proibiram a visualização do video. Esta versão foi uma que encontrei lá nos meadros desse fabuloso site que é o tube. Um obrigado a uma tal de joana que chamou à atenção para o tal facto.

Entretanto Jack white e os seus Raconteurs regressaram já em Março. Como ninguém aqui lhes fez a justa menção, deixo Salute Your Solution, um hino aos festivais de verão.



"Galaxy of the Lost"

Devonte Hynes é a interessante personagem que vocês poderam apreciar nesta imagem acima mostrada.
Fartou-se de ter que estar sempre a comer os prestigiados rebuçados Halls após cada concerto, já que os Test Icicles exigiam imenso do seu poder vocal, sendo que esta foi uma banda de indie hardcore e tudo aquilo que quiserem considerar.
A sua imagem e estratégia de marketing passa por mascarar-se da personagem que criou durante as boas aulinhas de matemática, no belissimo CADERNO QUADRICULAR A4!
E como tal converteu-se à musica folk e indiepop criando deste modo singles como "How Do You Do?/In My Dreams", "Midnight Surprise", "Tell Me What It's Worth" e ainda "Galaxy of the Lost" tudo isto com o selo da Domino Records.

Para vocês "Galaxy of the Lost" de Lightspeed Champion extraído do álbum Falling Off the Lavender Bridge: http://www.youtube.com/watch?v=ZaHJJgoR0-s&eurl=http://www.lastfm.pt/music/Lightspeed+Champion/+videos/+1-ZaHJJgoR0-s
(mais uma vez peço desculpa)





domingo, maio 04, 2008

Em breve, por ai.

Por esta hora devem estar os Einstürzende Neubauten [ˈaɪnˌʃtʏɐʦəndə ˈnɔʏˌbaʊtən]a tocar na Aula Magna...
Nem todos podem ter o dom da ubiquidade, se bem que muitos o desejariam, quer hoje, quer em dias como 30 de Maio, 10 e 17 de Julho. Eu bem que me conto entre esses.
Entretanto os Dead Combo apresentam terça-feira o seu novo e, para não variar, fenomenal Lusitania Playboys no Lux. A não perder.

Como a imaginação é muita, Putos a roubar maçãs.

Guitarristas há muitos.

Depois há Muddy Waters.

Train Fare Home Blues, ladies and gentlemen.

sábado, maio 03, 2008

A Voz


Qual o meu espanto eis se não quando ouço Numb à 1 e meia da madrugada na 2:. Mas não se ficou pela gravação ao vivo em Nova Iorque, há ja 10 anos, e continuou com a apresentação do novo album, Third, em estudio. Foram 40 minutos de uma intensa retrospectiva. Até porque o album não soa muito bem à primeira. Mas se We Carry On ou Machine gun são desafios à paciencia de qualquer alma, Silence, The Rip, Nylon Smile e Small são imediatas e, grandes, grandes músicas.E se não é sua obra-prima não fica assim tão longe do homónimo ou do boneco. Assim sendo fica aqui a melhor música deste Third.

Silence - Portishead

sexta-feira, abril 25, 2008

Pequeno simbolismo.

Vivemos numa liberdade aparente, hipócrita até, aprisionados às vontades (não aquelas que fizeram voar ou sonhar, infelizmente) daqueles que tem a faca e o queijo na mão, sejam eles professores que passam mais tempos em greves que nas salas de aula, ou CPO's das grandes corporações que fazem do lobbying a pistola subtilmente encostada à garganta dos nosso governantes.

Mas neste dia nada disso importa aparentemente, pois é uma de dia de comemoração. Dizem que são os vencedores que escrevem a história. E ainda bem.

José Mario Branco, um dos mais importantes artistas portugueses do século passado sabe o que diz, mas sabe interpretar ainda melhor as palavras do outros.

Queixa das almas jovens censuradas, com letra de Natália Correia.

have you forgotten how to love yourself?

A quarta ou quinta vez que ouvi Songs for a blue guitar dos Red House Painters mudou um pouco a minha ideia do que era feito em solo americano. Kozelek tinha uma capacidade meio esquisita de esbanjar sinceridade sem soar lamechas, de ir buscar ao âmago os tabus de infancia e falar deles como se fosse um contador de estorias. É da linha em extinção de singer-songwriters com quem uma pessoa até se consegue identificar.

Agora, com os Sun Kil Moon, nunca me entusiasmou muito. Mas há que tirar o barrete ao recem-chegado April, que me apanhou desprevenido. É album muito, muito bom, ao estilo do que melhor Kozelek fazia nos RHP.
Em jeito de confirmação vem Tonight the sky, com um subtil trago de Neil Young.

quarta-feira, abril 23, 2008

please don't

Uma grande música num bom album do já absurdamente longinquo inicio de 2008.

The fox, Nada Surf

domingo, abril 20, 2008

Got a ticket for my midnight hanging.

Confirmado está no SBSR. Não me parece que seja concerto ao qual se falte, mas em todo o caso, para aqueles quem vivem na ignorância da existência de Beck e do que vai musicando, é de lembrar que percebe do que anda a fazer.

Girl, com um magistral clip, para recordar.
.

a force not to be kind to man

Afinal o amigo ainda sabe umas coisas.

quinta-feira, abril 17, 2008

When a man's got money in his pocket he begins to appreciate peace



É um bocado dificil classificar a sua obra. Não só por ser imensa, mas também por atravessar inúmeros periodos. Desde a personalização indispensavel dos westerns de Sergio Leone, passando pelos dramas sexuais e sociais de Bertolucci até à violencia explicita dos intocáveis de Brain de Palma.

A musica ali de cima intitula-se Man With a Harmonica. Esta música tem um efeito agorafóbico tremendo. Com atenção, imaginamo-nos num deserto onde para onde quer que olhemos no horizonte apenas vemos a fusão do azul com o amarelo. No final, é capaz de ser uma autentica sinestesia de sensações.
É Ennio Morricone.

Eu sou apenas humano, portanto não consigo evitar de enviar um grande enfia ai a toda essa vara de 11 milhões de benfiquistas existentes no nosso pequeno país. Até com o derlei...?Percebe-se

domingo, abril 13, 2008

Jesus died for somebodys sins but not mine

Hoje calhou passar a Gloria da Patti Smith pelo shuffle enquanto estava de volta duma chatice chamada endocardite. Deu-me então para ouvir essa quintessencia dos 70´s de nome Horses.
Ela que passou ainda há uns meses por cá, acho que até escrevi por cá qualquer coisa acerca disso, e ao que parece deu uma espéctaculo e tanto.
Fiquemos com a Gloria e reflitamos.

quinta-feira, abril 10, 2008

Happiness"



A felicidade é feita disto: Um veludo vestido de branco; a simples felicidade de se ser feliz; a alegria de saber que somos todos diferentes mas bem bem lá no fundo todos iguais; ver a Allison Goldfrapp a mascarar-se de várias personagens; brincar com a brincadeira e despertar a criança que (sim) há dentro de nós; a vontade de adorar esta música como se fosse ouro e a nova sonoridade a que os Goldfrapp se dedicaram, sentido a voz da sensual Allison entranahdo nos nossos ouvidos; sentir o "I Love NY" versão "Street of England Suburbian"; e mais que tudo cada dia - carpe diem - como se não houvesse fim, e o início fosse diversão. É viciante e bastante recomendável a gostos sensiveís e tudo mais.
São todos estes condimentos a receita pefeita para criar o fabuloso "Happiness" do novo albúm Seventh Tree, fazendo lembrar "My Moon, My Man" da Feist.
Aqui fica:
http://youtube.com/watch?v=So93Iny2HWI ---> teve de ser assim devido a pequenos promenores técnicos que é bem melhor nem sequer mencionar. Vá não vos custa nada.

quinta-feira, abril 03, 2008

"AI! A minha musa"

"Um bela MoUSsE é que caía bem agora, uma daquelas caseirinhas feitas pela minha avó!!"

Os "camelos" andavam aí desaparecidos, . Fizeram os seus meninos "Absolution" em 2003 e "Black Holes and Revelations" um dos melhores albuns de 2006, e pronto nao quiseram saber mais de nós. Mas como muitos tem um certo espirito de compreensão sabemos exactamente que eles não andam a festejar o seu sucesso sem fazer "ponta-de-corno" sentadinhos no estúdio e a passar o tempo a ver as grandes revelações que andam aí a aparecer.
Agora até lançaram Haarp - um album em que mostra a banda de Matthew Bellamy e companhia, no novissímo Estádio de Wembley em duas espantosas noites de bateb bangalhos e trogolorós chegando a esgotar até ao último banquinho, sim até mesmo aquele que estava guardadinho para a minha querida avózinha. E como claro no alinhamento está os singles-exito:
  • "Supermassive Black Hole"
  • "Time Is Running Out"
  • "Hysteria"
  • "Plug In Baby"
  • "Invincible"
  • "Knights Of Cydonia"
  • "Invencible"
  • etc etc etc..

Agora para nos regalar e fazer matar a sede do lado "darkness" e de rock-épico vem ao Rock In Rio fazer concorrência aos Kaiser Chiefs (esses também só estão é bem com a caneca na mão x), Linkin Park, The Offspring e os ACLAMADOS Orishas. Tido isto para ver no dia 6 de Junho.

Ah e agradecam aos berros dos fãs, sim porque eles não estão em nenhuma espécie de Tournée e vem de prepósito ao nosso país (Mas isso dizem eles, não se sintam grandiosos) !

terça-feira, abril 01, 2008

dEUS está no meio de nós.

Ou melhor estarão, algures por Paredes de Coura lá para Agosto.

Entretanto ouçamos Kinks.

Foi bom andar por Portobello, com a Village Green Preservation Society. Não mudou assim tanto, walter.

sábado, março 29, 2008

Se me posso divertir a dizer porcaria, então que me seja feita essa vontade.

Venho de ver dramatizar, e acho que é caso para tanto, ou mais até. Estou com a minha chávena de chá a ver as últimas de Heart of Gold, com Neil Young a cantar uma das suas masterpieces (ou perto) e deparo-me com a realidade cartesiana do cogito, por de momento, não dar mais que isso. E naquele estado me quedo, a pensar, talvez já a ultrapassar a fronteira meu entendimento, o zombar de dois jovens para com uma pessoa, que pela febre dos pistons ou pelo simples facto de lhe deixarem no testamento tais genes, usa babete aos 40 e está aprisionado numa cadeira, que se encontrava na plateia. Bem que a minha inflamação ficou encarcerada no meu bom senso, o que me coibiu de tudo, excepto de arrancar a ideia de que é o mundo que os tem na mão, e não vice versa, como, provavelmente, pensam. Por mais que deixe passar, a falta de chá cria-me aquela sensação de quando nos aparece uma borbulha acniosa na cara no dia em que temos de impressionar uma rapariga, deixando de fora o intelecto. E não, não quero que, de todo, seja estériotipado como paulas bobones. Mas deixa-me perturbado.
1º Pelo respeito de que padecemos todos.
2º O facto de o terem levado para os bretões (especialmente quem o fez), me deixar completamente sem norte.
3º Porque a minha chávena está vazia e vou para a cama sem acabar de ver o filme.
(não, drogas não é comigo nem para mim)


Para relembrar os hipotéticos tempos de infância.

Devendra Banhart - Feel just like a child

(boas influências do sexytympanum)

quarta-feira, março 26, 2008

o qué nacional também se PAPA!


A caminho vem o 3º álbum dos A Naifa com o título "Uma Inocente Inclinação Para O Mal";

Os Hipnótica que vão já nesta sexta fazer uma digressão com os alcobacenses Loto e já detém um videoclip da autoria de João Pedro Moreira (que não faço a pura da mínima de quem seja) que tem ante-estreia no seu site hipnótica.net. - Sim para aqueles que têm a mania que são VIP's aí têm uma prendinha, isto se ao menos gostarem do extenso nome “I’ve Met Joe Luke Somewhere in the Middle of Nowhere” retirado do álbum "New Communities For Better Days";

Os Linda Martini prepararm-se para lançar o seu segundo registo “Marsupial” com apresentação no ZDB (como lá está Lisboa), tal como os Vicious Five e o seu igualmente segundo álbum "Sounds Like Trouble";

A Ritinha dos sapatinhos vermelhos vai já no 9º lugar no nosso Top com uma entrada directa para a sua estreia em "Golden Era";

Os Micro Audio Waves depois de terem feito um segundo videoclip com o tema "2Night" estão nomeados para melhor faixa e prémio revelação nos prémios Qwartz Electronic Music Awards a realizarem-se no dia 4 de Abril em Paris. Isto tudo sem esquecer a porradona de bandas que vêm em breve aos nossos festivais, tornando-se Portugal assim numa porta aberta às mais diversas sonoridades mundiais, ou não fôssemos nós descobridores deste planeta achatado nos cantos


Motivos mais que suficientes para muitos de nós fazer nascer o nacionalismo e patriotismo que falta, muito para além das bolas nas redes e das "red, yellow, green flags"

Como se isto tudo ainda fosse descomunal (x/)


E que tal neste simples e magnifico post embarracar uma porrada de vídeos "avec des chansons" que ao meu ver anda a fazer vaguear este mundo musical no reino da independência e do moderno [mas como óbvio jamais a vanguardista, já que esse papel à muito que foi desempenhado pelos nossos "amigos" artistas fãs de banana,os grandes e emergentes Velvet (NÃO REVOLVER lá está) ]

Não desvairando destes ares aqui fica a minha selecção, mas nao deitem demasiada esperança nela, serve mesmo justamente à nobre causa de "limpar os tímpanos":
in Midnight Boom

in The Age Of The Understatement (brevemente)

in Antidotes

in The Odd Couple

in Accelerate


(...) não há melhor musica do que aquela que provem da remota fita que rola pelas cassetes, sim aquelas a 3€55 que até lado A e B possuem.

Last night, she said:

Ainda alguém se lembra deles?

Até Abril.

terça-feira, março 25, 2008

Só previlegiados tem ouvido igual ao seu, Eu possuo apenas o que Deus me deu

Quando criticado pelo seu comportamento de anti-musical, Tom Jobim respondeu que era Bossa Nova, tudo muito natural. Isto nos, quê, 60as, quando este género ainda não se tinha tornado na chitcholina da música estrangeira na América, uma espécie de leão albino no circo de gente abastada do século XVIII. O fado, por outro lado, não foi exportado porque não tinha acordes como F#m7/5b ou D7M/F# e era basicamente aborrecido. Sim, a Mariza já andou lá fora, mas suspeito que seja pelos seus quase dois metros de altura e cara de espectro, daí que o habitual wanna-be cultural americano leve um bocado longe de mais a ideia de animal em palco. Fica-se com a sensação que é algo novo, que não se canta acerca da mesma coisa há 50 anos, mas lá no fundo é a mesma resignação caracteristicamente portuguesa.

Hoje andamos enfrascados de electro-rock e arranjos à Timbaland. Nada de mal, é fácil de ouvir, é engraçado. Anda-se na incessante procura pelo next big thing. E encontra-se, seja ele os Radiohead, o Devendra Banhart ou a Rihanna. Ouve-se falar de inúmeras novas bandas, que tentam penetrar no mundo cool do tal monstro do rock dançável, isto em conjunto com a banalização do conceito indie, que comete a proeza de albergar Joanna Newsom e Cansei de Ser Sexy. Mas fossem esses os piores problemas. Antes fôssemos atacados por um surto de importações chinesas de clones de Klaxons à censura de artistas por majors. Pelo menos é assim que os Be Your Own Pet devem pensar.

Conlusão: Natural uma ova. A música deixou de o ser quando se começou a gravar concertos, para não dizer álbuns. Não há nada a fazer, excepto tentar ser natural. Paradoxal? São os século XX e XXI.

Soneto de despedida e soneto de separação - Vinicius de Moraes

segunda-feira, março 24, 2008

Zuummm... Zuummmmm


Entramos numa época em que à um predomínio do uso de instrumentos de modo a criar ambientes electrónicos diversificados ao nível da sonoridade ou então se quisermos ser bastante específicos referimos aos novos sons de New-Rave Synth-Pop ou até Electropop e Electroclash.
A moda começa a pegar e há até bastantes bandas que desde cedo se afirmaram com um som de vanguarda indie, que começam a criar sonoridades electrizantes no fundo de cada batida no prato ou no raspar de unhas nas cordas. Muitos admitem culpar os Klaxons pelo seu movimento new-rave mas outros criticam-nos afirmando que toda a sua musica apenas teve bastante influencia em bandas como os The Fall, Wire ou até Gang Of Four. Quanto a isso cada qual que fique imune na sua opinião. Mas nao podemos ser indiferentes à onda de bandas que surgem desde de tal, pois para além da quantidade a qualidade essa está presente. Vai de Shitdisco, New Young Pony Club, Hadouken! até revelações e sonoridades opostas como The Whip ou Chromatics.
E é neste nível que chegamos a um novo conceito. O vocalista dos Super Furry Animals - Gruff Rhys - e o produtor americano Boom Bip são os criadores dos Neon Neon. E é aqui que vemos como um som indie-pop-rock se transforma num verdadeiro "banfunlheco" de electronica, hip-hop e synth-pop totalmente assumido.
Acabam de editar este mês o álbum STAILESS STYLE, como um capa que a mim que particularmente me agrada, pelo seu bem e bonito jeito como aquele sapato de salto alto da mulher-fantasma está prestes a esmagar a "fuça" ao senhor passageiro/motorista que está dentro do veículo, de modo que aguardo ansiosamente a vinda apenas da mulher pelos nossos lados (x) .


Para coisas a mais quase indispensaveis aqui fica: http://www.myspace.com/neonx2

domingo, março 23, 2008

A Ressurreição de Cristo



Há um gajo de nome Gonçalo que me(kasabian) persuadiu, no seu jeito muito característico, a ver um filme chamado Juno. Não tem grande história, gravidez na adolescência, pais adoptivos para um puto, que antes de nascer, vindo das entranhas da própria teen, se separam, a descoberta do amor, mas que marca com frases como, por mero exemplo "os embriões têm unhas". Acreditem, se virem o filme percebem que esta quote tem um peso cabal na história. A razão pela qual referimos isto é que a Juno MacGuff tem bom gosto. Refere um tridente encabeçado pelo Iggy e o seus Stooges, a Patti Smith e as Runaways, que não constam no nosso Houaiss musical, pretensiosismo à parte. Não, não é a unica razão. Mas não nos lembramos de mais.
Fiquem com All the Young Dudes, tema algo Bowieano dos Mott The Hoople, acoplado na OST.

Da autoria conjunta de kasabian e fiodebeque

sexta-feira, março 21, 2008

Embora nessa, vanessa


Bob Dylan, dia 11 de Julho, no Passeio Maritimo de Algés. Interessados?

quinta-feira, março 20, 2008

But I know it's only lust!



Sou dislexico. Acordei para esta misera realidade quando me apercebi que simples sinais me passam completamente ao lado (ou troco-lhes o sentido e a direcção) e salto linhas sem o read between. Surgiu-me então uma forte convicção de que sem escola, na ignorância desta síndrome, não me teria tornado irracionalmente cerebral e teria poupado umas belas horas de terem sido submetidas aos morosos pensamentos de quem não sabe o que quer, ao invés de saber como o conseguir (NOT). E isto de indefinição, traz uma manipulação microscópica do impulso, o que teria sido bastante saudável para o Boris Yeltsin não ter sucumbido lavado em vodka, não casa com testosterona em brasa de adolescente. Tudo isto para, depois de alguma reflexão, concluir que apesar de não ser acastanhado, quando estico o dedo indicador e toco num outro indicador de terceiros, faz-se luz e começo a gritar feito parvo.

Assim introduzo: Damaged Goods - Gang Of 4

quarta-feira, março 19, 2008

Keep my advent to your self

Amanhã vira Primavera e chove torrencialmente. Ah Crooked Rain, Crooked Rain...
Gold Soundz, Pavement, Ladies and Gentlemen.

segunda-feira, março 17, 2008

Promiscuidades herculeanas

Antony Hegarty sem os seus Johnsons deu qualquer coisa como isto:

É uma espécie de paradoxo saudável, o existente entre a voz de Antony, o baixo à Murphy e o toque Eno-esco lá no fundo. Chamam-se Hercules and Love Affair e o álbum homónimo foi uma das boas surpresas de 2008. Ouviram Blind, o primeiro single.

domingo, março 16, 2008

Saí mais uma experiência do laboratório

Os We Are Scientists, banda vinda de Brooklyn, está prestes a lançar o seu novo álbum. A banda de Keith Murray e companhia vai lançar o original chamado "Brain Thrust Mastery" que sai já no dia 17 de Março com o single After Hours

Esta banda teve inicio em 2005 ao lançarem o excelente "With Love and Squalor", da qual estão lá músicas como Nobody Move, Nobody Get Hurt (vivam os coelhinhos); The Great Escape (os tais gémeos ) e It's A Hit.

Como tal ja aqui fica o novo single:

sábado, março 15, 2008

Inquietação

Mais um saido da jagjaguwar.
Iron and Wine, Tegan and Sara, Nick Drake, há em Bon Iver muita coisa misturada. E sabe muito bem. Sem pretenciosismos, lançou-se à desvairada com For Emma, Forever Ago, um dos primeiros grandes debuts deste ano.


Entretanto, estava eu nos Restauradores a descer pró Rossio quando, por capricho do meu leitor, começa Nico a entoar o primeiro verso de All Tomorrow Parties e, de certa maneira, tudo fez um sentido desconcertante, sobretudo ao passar pela rapariga com os seus imberbes 10 anos de miséria e calos nos pés a pedir a moeda. Atingido por uma efémera sebem que não totalmente desconhecida solidariedade, saquei do euro que tinha na carteira e dei-lho na esperança de ganhar esperança num futuro para aquela criança. Ou de um sorriso, ou, talvez, na pura e exclusiva ânsia de fazer o bem e ter o consequente sentimento de realização. Mas já o poeta dizia que a solidariedade é somente um véu para o egoísmo da sociedade contemporânea. Num segundo o meu leitor ficou sem pilhas, eu sem carteira e a criança sem inocência.

domingo, março 09, 2008

Editors

Passagem por este belo país, ( nao detemos a exclusividade da visita como no post anterior é dito, mas mais já faltou)
2 de Abril em Lisboa, o começo.
3 de Abril no Porto, o fim do mesma.

e vice versa, como a música que dá nome ao album que vêm apresentar

sábado, março 08, 2008

Pagãos inocentes da decadência que somos sem excepção

Portugal, por detrás de toda a estoicidade que lhe é reconhecida, é um país com grandes artistas. Podia-se falar em rui velosos e luises represas, mas esses dois são os expoentes máximos da grande fachada que continua a ser a música portuguesa, com fieis e inevitavelmente entediantes seguidores, que não são para aqui chamados.

Por isso é de louvar que Sérgio Godinho continue a espalhar a sua aparentemente inesgotável sabedoria pelas "fnacs" deste país. Dono de uma incomparável mestria no uso metafórico da língua portuguesa, Sérgio Godinho é daqueles artistas intemporais, que soa a fresco quer na altura de "Com um brilhozinho nos olhos", da canção da novela "É tão bom", quer nesse trago de revolta springsteeniano chamado "Liberdade".

Mas esse Nove e Meia no Maria Matos, (mais um) disco ao vivo na discografia de Godinho tem como pretexto o sublime Ligação Directa de 2006. E desse Ligação Directa ficaram mais uns clássicos, quer na "Marcha Centopeia" quer "Ás vezes o amor". É por isso frustrante ver artistas como este, que fazem música pop de qualidade e substancia, serem preteridos nas rádios portuguesas por prostitutos das canções de três acordes de autoria d'outrem.

Mas a verdade é que hoje já ninguém ouve rádio, no seu sentido literal, sendo que esse meio de comunicação não é mais o da divulgação musical, como o António Sérgio o fazia parecer, mas a aquele que atenua o mal estar e stress passados por 10% da população(pergunto-me se esta aproximação não será ingénua) das 7 às 9 da manhã nessa previsível aventura que é o caminho até ao emprego.

Dessa maneira, nada melhor que revisitar uma das melhores músicas portuguesas dos últimos tempos, numa época em que o patriotismo, ou antes a falta dele, parece ser o grande antidoto para a resignação do povo.

Só neste País é que realmente se diz só neste país


Unamo-nos
Nós somos os famosos anónimos
Mesmo assim já comprimos os mínimos
Somos todos únicos
Que mais vão querer de nós
P'ra provar quem vai à frente
Ou fica atrás

Se é por
Ir estabelecer um novo record
Cumprimos o guinnes ao preço que for
E fica o assunto num lugar
E sem espumantes, às vezes dá p'ro banquete
Ou apenas sandes

Sempre
Complicamos a coisa mais simples
E simplificamos a complicada
Sai em rajada o tiro pela colatra
Às vezes mata, às vezes ressureição
Foi de raspão

(Só neste país...)

Só neste país
É que se diz:
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país

São muitos séculos em morna ebulição
A transitar entre o granizo e a combustão
E um qualquer hino para qualquer situação
Pessimista, optmista...

(e vai abaixo e vai acima
pessimista, optimista...)
...e agora a rima

Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal
E o mal que está bem
E o bem que está mal
E o bem que está bem

Juro
P'lo fado
P'lo baile e p'lo Kuduro
Que este país ainda tem futuro
É verde e maduro
Como a fruta, às vezes brote
Às vezes consternação
Secou no chão

Por isso unamo-nos
Nós somos o famosos anónimos
Mesmo assim já cumprimos os mínimos
Somos todos únicos
Que mais vão querer de nós
P'ra provar quem vai à frente
Ou fica atrás...

(Só neste país)

Só neste país
É que se diz:
Só neste país
Portugal, é nosso pr'ó bem e pr'ó mal

domingo, março 02, 2008

Shout Out Louds

Não são maus e até têm um vocalista que de quando em quando se assemelha ao desgrenhado ícone dos The Cure. Vêm das terras onde as loiras de olhos azuis abundam (considerando ambos os significados : português e abrasielirado) apresentar o novo album à Aula Magna dia 26.

A Música Do Anúncio/Reclame Dos Telemóveis - Shout Out Louds (com o capitão iglo num dos principais papeis)

Off The Hook[er]

Como toda a música de qualidade metafórica elevada se não prende muito nos dias de hoje, e como os ditos cujos clisteres que muita gente se perderia a fazer caso pudesse, (não) querendo de longe dizer que só passeia porcaria na cabeça da maioria, deixo a mórbida realidade da pura sacanice das letras dos bugs.

Come Together - Fab Four

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Cobra-se IVA e paga-se imposto

Em tempo de crise é altura de fazer contas à vida. Por entre água, luz, internet, gás, electricidade, tv cabo, etc . . . E ainda conseguir ter a vidinha boa a andar de pópó e gastar o famoso GASeOLEO que parece ser chupado mais rapidamente que a água. Descontraíam e vejam tudo o que a década de 70 nos trouxe de bom para a nossa sociedade actual:





Mas não sejam assim tão pessimistas. Os Vicious Five estão aí em grande com o seu álbum a estrear em Março mas ainda antes dão um concerto no Lux Frágil GRÀTIS! Como vêem nem tudo é mau!

domingo, fevereiro 24, 2008

"We can find a market for that"


Os The Mae Shi são um dos nomes a ter em conta ao longo deste ano. Vêm de Los Angeles e à primeira ouvidela fazem lembrar uns Liars ou mesmo uns Deerhoof com mistura dos Black Eyes. O seu álbum HILLYH ja "rula" por estes lados e como tal fica aqui o single Run To Your Grave.






Para curiosos My space: http://www.myspace.com/themaeshi

domingo, fevereiro 17, 2008

Made In braZil


Vindos do país daquelas de se fartaram de tanto "sexar" (CSS) aqui está Lucy and the Popsonics. Dupla vinda propriamente de Brasília constroem sons bastante electrónico misturando elementos punk de modo berrante. Já nos podemos deliciar com o álbum "A fábula (ou a farsa?) de dois eletropandas". Esta dupla diz-se influenciada por grandes nomes do garage-rock e da electrónica, exemplo: The Kills, Peaches, Le tigre, etc..

Aqui fica um exemplo do seu registo:


* se quiserem saber vão a:
www.myspace.com/lucyandthepopsonics

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Laid back, i w'll give you laid back


Na minha ida ao país das massas e da arte do Renascimento só queria desabafar para dizer qual foi a música que esteve sempre comigo no meu ressonar profundo.



Misxórida Disco?

Começa a ser cada vez mais impressionante a quantidade de bandas que surgem dia após dia neste universo, sobretudo as "Made In UK".
Com o aparecimento do famoso termo "nu-rave" a população (sobretudo putos valentes) louca por electrónica e indie tem vindo a saborear este novo género que parecem ter sido renascidos dos anos 70 e 80 ao qual se lhe juntou o sintetizador e a guitarra berrante acompanhado pelas cordas do baixo.
Os NEON PLASTIX são um exemplo disso, o seu single On Fire , já andam por ai ao barulho com Prick Tease, tanto mais que este está incluído no OST do jogo NFSprostreet.
E tivessem algum dia os Klaxons pensado que iriam influenciar assim tanto o país do cházinho das 17horas em ponto?

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

365 dias depois.

Comecou como uma promessa de mudar o mundo. Acabar com o regime ditatorial na Venezuela, com a fome e guerra no Darfur, com o capitalismo e consumismo e, se fosse possível, ver os Joy Division ao vivo. Passados 365 dias, está tudo na mesma. O Ian Curtis continua morto e o Chávez vivo de mais. A música ainda é vista pelo velcro cor-de-rosa usado pelas suas "estrelas" e, acima de tudo, considerada entertenimento prosaico e descartável.

Por aqui a música não é levada demasiadamente a sério, mas é o principal motivo pelo qual se escreve e se dá a conhecer bandas novas e outra velhas demais ás 3 pessoas que visitam isto diariamente (aprox 2500:365 = 6...., das quais 3 sou eu com ips diferentes, cordial contribuição da minha soberba ligação ADSL).


Mas "chega de sentimentalismos, querem-se é gajas, quanto mais despidas melhor", vox populi. A propósito os Sex Pistols são o primeiros cabeças de cartaz do Paredes de Coura. Sei bem de alguém que está interessado. Ah não mas espera. Aquele gajo o... aquele que assassinou a namorada e se matou e tocava com o baixo desligado. Esse mesmo. Não, não vai, está morto, coitado. Ok ok, as gajas.

Um tributo então á nossa músa, que nos, a mim particularmente, inspirou.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

A mónica e o seu gosto musical sugerem

E já por aí abundam artistas que prometem para 2008. Trago hoje os debutantes Vampire Weekend, que lançaram ainda há uma semana o primeiro album que calha a ser homónimo e os Mountain Goats, já veteranos na coisa, que lançam o seu....err...(14º ou 15º album já não sei) dia 19 de nome Heretic Pride.

Os Vampire Weekend, assim de repente lembram uma espécie de Beach Boys misturados com Police, na mesma linha duns Animal Collective com menos...apetrechos. Tirem as vossas próprias conclusões com esta Mansard Roof .


Os Mountains Goats estão mais ou menos iguais a si próprios. Com letras deliciosas, mais percurssão e o mesmo charme, continuam a ser uma das razões para não desanimarmos com desilusões. Sax Rohmer #1


Caso achem este inicio de ano entendiante ouçam Venus on Earth dos Dengue Fever, Women as Lovers dos Xiu Xiu. Mas esses ficam para outra altura.

sábado, fevereiro 02, 2008

Sufjan Stevens

Illinois é um daqueles albuns que estão destinados a ser intemporais.
Casimir Pulaski Day calha a ser uma prova disso. Das melhores letras que têm sido escritas nos últimos tempos, de uma inocencia mórbida e ácida.




Golden rod and the 4-H stone
The things I brought you
When I found out you had cancer of the bone

Your father cried on the telephone
And he drove his car to the Navy yard
Just to prove that he was sorry

In the morning through the window shade
When the light pressed up against your shoulder blade
I could see what you were reading

Oh the glory that the lord has made
And the complications you could do without
When I kissed you on the mouth

Tuesday night at the bible study
We lift our hands and pray over your body
But nothing ever happens

I remember at Michael's house
In the living room when you kissed my neck
And I almost touched your blouse

In the morning at the top of the stairs
When your father found out what we did that night
And you told me you were scared

Oh the glory when you ran outside
With your shirt tucked in and your shoes untied
And you told me not to follow you

Sunday night when I cleaned the house
I find the card where you wrote it out
With the pictures of your mother

On the floor at the great divide
With my shirt tucked in and my shoes untied
I am crying in the bathroom

In the morning when you finally go
And the nurse runs in with her head hung low
And the cardinal hits the window

In the morning in the winter shade
On the first of March on the holiday
I thought I saw you breathing

Oh the glory that the lord has made
And the complications when I see his face
In the morning in the window

Oh the glory when he took our place
But he took my shoulders and he shook my face
And he takes and he takes and he takes

quarta-feira, janeiro 30, 2008

O Inimigo

No panorama da British music chega-nos uma das bandas que poderá bem ser a Banda Revelação de 2008. Com um som tipicamente indie rock acabou de lançar o seu “ We’ll Live and Die in These Towns”.

A revista britânica New Musical Express nomeu.os para a categoria de Banda Revelação onde estão nomes como Foals, Joe Lean and the Jing Jang Jong, The Pigeon Detectives e The Wombats e também para Melhor Álbum. Ficamos à espera de talvez venham dar um saltinho ao nosso país. Em pleno dia em que o vocalista Tom Clarke acusa os Arctic Monkeys de serem uma desilusão considerando a banda de “enfadonha” Ficam aqui um dos exemplos a ouvir durante este ano:

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Cava, Cave, Cava, Bobby tareco caraigo.


Depois da aventura como dentista, Nick Cave voltou às suas raízes. Más? Nem por isso, afinal são já 20 e muitos anos de carreira. Mas convenhamos que carreira tem muita gente, agora se é respeitosa ou não são contas doutro rosário. A maioria das peixeiras de alfragide são uma sudoripara prova disso, na sua cruzada para por o Tony a presidente, se o Santana Lopes se cansar dos beijos. Mas adiante, o Neanderthal americano passa por cá nos dia 21 no Coliseu da cidade cuja parte verde e branca impôs a sua virilidade em Alvalade e dia 22 de Abril no Coliseu da terra cujo nome é emprestado a um clube que acabou por levar um pseudo-coça.

O pretexto é Dig, Lazarus Dig! álbum que deve estar, com sorte, a ser violado por uma retroescavadora, e que será posto nas prateleiras algures em Março.
Fiquem então com Dig, Lazarus Dig!


Nick Cave é o que todos os vocalistas das mais medíocres às mais importantes bandas queriam ser. Resumindo, desta poesia faz-se pouca hoje em dia, até porque o Young está aí prás curvas, o Boss ainda mexe e o Morrissey anda a tentar deixar de se abster sexualmente. E ainda dizem que somos infelizes.

sábado, janeiro 26, 2008

La Môme (2007)


Vi um filme que me fascinou. Chama-se La Môme e conta a efémera vida de Edith Piaf.

Numa analogia barata a Amy Winehouse francesa dos anos 40-50, Piaf é uma das grandes intérpretes em que o mundo já pôde por olhos. Extravagante e talentosa, sempre levou uma vida boémia e desafogada, que se senta no lugar do réus aquando da atribuição das causas da sua morte prematura.

Sem ser obsessivamente completo, este filme acaba por abusar da fenomenal interpretação de Marion Coutillard para trazer para a tela uma Piaf genial, apaixonada, amargurada e, acima de tudo, nada ressentida. Se bem que grande parte das interpretações vocais no filme sejam de Edith Piaf, Coutillard consegue interpretar a artista com uma tal naturalidade que por vezes nos esquecemos que estamos a assistir a um filme. Quer seja pelas ruas de Paris, quando cantava pois não queria vender o corpo ou já na epifania do seu derradeiro concerto no Olympia, quando lhe mostram aquela que seria a canção mais marcante da sua carreira, Piaf é retratada com uma pessoa com um fervor de viver imenso, quase desconcertante quando comparado com o seu frágil corpo. Até ao fim quis cantar e, no final, não se arrependeu.

Deixo-vos a óbvia e consensual "piéce de resistance" deste filme.
Non, Je Ne Regrette Rien

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Suffer for Passion, or whatever


E continuam a um ritmo avassalador as confirmações de artistas desejosos de provar do nosso bom bacalhau com batata. Agora é a vez dos Animal Collective confirmarem a sua presença por cá nos dias 28 e 29 de Abril, no Theatro Circo em Braga e no Lux, respectivamente. É pôr a moedinha e escolher.

Também os Juanes concretizaram a sua vontade em experimentar a nossa gastronomia. Se bem que tenham mais cara de Feijoada ou Cozido à Portuguesa, estarão no Pavilhão Atlântico em Lisboa (16 de Junho) e no Coliseu do Porto (17 de Junho) com o intuito de apresentar Vida… Es Un Ratico, titulo algo sugestivo.Podia sempre invocar o óbvio trocadilho com o hit "Camisa Negra" mas acho que cada um de vocês, com a vossa mui criativa mente, consegue chegar lá.

Por fim hoje deu-me para Of Montreal, aqui no Coachella.
She's a Rejector

quarta-feira, janeiro 23, 2008

(Um monte de) Coisas possivelmente se bem que pouco provavelmente interessantes


Gilberto Gil, ministro da Cultura brasileiro e um dos mais sonantes da música canarinha, vem aos Coliseus dias 17 e 19 de Abril, Lisboa e Porto respectivamente. Virá apresentar Gil Luminoso, álbum nunca editado por cá. Curioso no mínimo. Mais um (grande) nome a juntar à já extensa parafernália de artistas que visitarão a nossa espécie de versão actualizada, melhorada e estilizada(estereotipada também ficava bem mas sinceramente não sei o que significa e não me apetece perguntar ao Mr. google) de um qualquer país de terceiro mundo.

Mas não são só dinossauros e mamutes que passarão por cá. Também em Abril José Gonzalez, especialista na imitação de Nick Drake, visitará a Aula Magna e o Teatro de Sá Bandeira, dias 29 e 30 respectivamente. Uma excelente oportunidade para ver brilhantes covers e para passar em revista o ultimo In Our Nature e, quem sabe, revisitar o quase mitico Veneer.

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Quando se fala em fado, fala-se em dor, saudade, fala-se de feitos passados ou talvez do sebastianismo mas há vezes, não tão raras como poderiam ser, em que em muitas mentes floresce o Rouxinol Faduncho. Mas se o Paredes (não, não é esse. O da unhaca) estava para a guitarra portuguesa como estava a Rosa Mota para os pêlos axilares ou a Amália para o Fado, B.B. King é o Blues americano.
Three O´clock Blues, Ladies and Gentlemen

terça-feira, janeiro 22, 2008

Coisas Novas


Leslie Feist, autora de dois grandes discos e já algumas vezes aqui mencionada vem cá ao nosso Portugal. Mas numa época péssima. 10 e 11 de Junho, Coliseu do Porto e Aula Magna respectivamente, são datas muito pouco recomendáveis. Porquê? Porque já passaram ou estão a decorrer os festivais mais importantes e dispendiosos e é época de exames. Não deixa de estar no sitio certo, pena que seja à hora errada.

Os Mars Volta, filhos pródigos dos At The Drive-In, estão neste momento a preparar os confettis para o lançamento de The Bedlam In Goliath, o 4º álbum de originais, dia 29 de Janeiro(Women as Lovers dos XiuXiu é também editado). Para já avançaram Wax Simulacra como 1º single. Soa bem, soa. Aguça o apetite. Veremos se não sai por aquele sitio que para muitos tornou-se uma entrada.

Realmente da maneira que o vocalista canta parece que lhe enrrolharam lá alguma coisa, mas não vou especular.

domingo, janeiro 20, 2008

Coisas Mundanas.


Bons dias se têm vivido por estes lados. Parece que os Go!Team deram um grande concerto no Lux (dispensando os eufemismos, bom, foi uma festa do caralho) e os Portishead vêm cá em Março, 26 e 27 nos coliseus do Porto e de Lisboa respectivamente (exageros à parte, era já esperado o regresso da Beth e co., já que lançam no dia 14 de Abril o 3º álbum de originais). Portanto 2008 está-se a revelar uma país das Maravilhas para uma qualquer alice que esteja disposta a passar fome para assegurar a presença nuns Spoon, Patrick Watson, Caribou, Cure e agora Portishead, entre outros. Há que trepar paredes, perguntar o porquê de bilhetes, gasolina e pão estarem tão caros, e acabar esfaqueados na banheira dum motel, tal como Bloch imaginou, Hitchcock realizou e Van Sant copiou. Referencias cine-literárias à parte, há que respirar fundo e escolher. Mysterons ou Numb?Leva-se o boneco todo vá.


Só uma pequena lembrança. Os Franz Ferdinand estão vivos, e a provar isso está a inevitável capacidade de dizer coisas parvas de Alex Kapranos. Primeiro lança as achas, com o possível abuso sem consentimento de sintetizadores, quando o que eles fazem bem é copiar descaradamente os Talking Heads. Depois avançam que o álbum é sujo. Bom, reflictamos. A ultima vez que alguma coisa teve sentido com as palavras "sintetizador" e "sujo" foi...Exacto. Qualquer coisa muito pouco recomendável nos meandros dos 80's. Mas se a voz do Kapranos consegue ser irritante em doses excessivas, há que lhes tirar o chapéu, a ele e à companhia, pelo que já fizeram. Sim, merecem um voto de confiança.

sábado, janeiro 19, 2008

Norberto Lobo

Lisboeta, seguidor de Carlos Paredes, e adepto da mini preta. Que se preze este homem. Esteve há dias no Zé dos Bois,
e no Lux, ontem, os The Go! Team, que partiram completamente a loiça toda. Continuam em digressão e quem ainda quiser ouvir a inconfundivel gaita de beiços, que corra hoje para o Porto, à Casa da Música. Os bilhetes esgotam-se.

Norberto Lobo - Mudar de Bina



domingo, janeiro 13, 2008

Os Berços

Achei piada a este estereótipado Steve Ray Vaughan's band (guitarra, baixo e bateria) de irmãos, que apesar de longe soar a esses brilhantes electric blues, tem nomes de músicas como Our Bovine Public e um guitarrista que sabe quando e como mandar uns berros para tentar ocultar a falta de um quarto irmão com uma guitarra. Percebo de música? Nem por isso.


The Cribs - Mirror Kisses

sábado, janeiro 12, 2008

Tempos complicados

Ao que parece este ano está aí ao rubro para adeptos de metalórock. Já com grandes nomes confirmados, Iron Maiden (9 de Julho , no Super Bock Super Rock), Nightwish (coliseus do Porto e Lisboa, a 18 e 19 de Abril respectivamente.), Tokio Hotel (Pav. Atlântico a 16 de Março), Within Temptation (dia 7, no Coliseu de Lisboa) e Korn (Pav. Atlântico, a 27 de Fevereiro), a organização do Rock in Rio Lisboa convenceu Metallica e Machine Head a visitarem o nosso jardim no dia 8 de Junho. Advinham-se tempos difíceis para o sempre amigável e delicado pessoal do metal. Terão mesmo que esquecer o concerto dos Backstreet Bois.

Mas passando a coisas mais interessantes, os "velhinhos" Clinic estão na calha de lançar um novo album. Será editado a 8 de Abril, cama-se Do it e faz-nos esperar por mais ecletismo, instrumentos de sopro e personagens mascaradas de cirurgiões sanguinário. Não há vídeo ou single avançado para ninguém, mas Janis Joplin e Jimi Hendrix juntos. Chega e sobra.


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