"Não é uma instituição, não o precisa de ser sequer, é um lugar sem definição aparente onde expressamos o que gostamos ou não. Não cedemos a pressões, não somos pagos para dizer bem de certas e determinadas coisas (por enquanto), e não damos primazia à musica portuguesa para dar sensação de um nacionalismo não existente. Retratamos o nosso ponto de vista tal como ele é. Esférico e com uma bolinha no meio."
Em tempo de crise é altura de fazer contas à vida. Por entre água, luz, internet, gás, electricidade, tv cabo, etc . . . E ainda conseguir ter a vidinha boa a andar de pópó e gastar o famoso GASeOLEO que parece ser chupado mais rapidamente que a água. Descontraíam e vejam tudo o que a década de 70 nos trouxe de bom para a nossa sociedade actual:
Mas não sejam assim tão pessimistas. Os Vicious Five estão aí em grande com o seu álbum a estrear em Março mas ainda antes dão um concerto no Lux Frágil GRÀTIS! Como vêem nem tudo é mau!
Os The Mae Shi são um dos nomes a ter em conta ao longo deste ano. Vêm de Los Angeles e à primeira ouvidela fazem lembrar uns Liars ou mesmo uns Deerhoof com mistura dos Black Eyes. O seu álbum HILLYH ja "rula" por estes lados e como tal fica aqui o single Run To Your Grave.
Para curiosos My space: http://www.myspace.com/themaeshi
Vindos do país daquelas de se fartaram de tanto "sexar" (CSS) aqui está Lucy and the Popsonics. Dupla vinda propriamente de Brasília constroem sons bastante electrónico misturando elementos punk de modo berrante. Já nos podemos deliciar com o álbum "A fábula (ou a farsa?) de dois eletropandas". Esta dupla diz-se influenciada por grandes nomes do garage-rock e da electrónica, exemplo: The Kills, Peaches, Le tigre, etc..
Aqui fica um exemplo do seu registo:
* se quiserem saber vão a: www.myspace.com/lucyandthepopsonics
Na minha ida ao país das massas e da arte do Renascimento só queria desabafar para dizer qual foi a música que esteve sempre comigo no meu ressonar profundo.
Começa a ser cada vez mais impressionante a quantidade de bandas que surgem dia após dia neste universo, sobretudo as "Made In UK". Com o aparecimento do famoso termo "nu-rave" a população (sobretudo putos valentes) louca por electrónica e indie tem vindo a saborear este novo género que parecem ter sido renascidos dos anos 70 e 80 ao qual se lhe juntou o sintetizador e a guitarra berrante acompanhado pelas cordas do baixo. Os NEON PLASTIX são um exemplo disso, o seu single On Fire , já andam por ai ao barulho com Prick Tease, tanto mais que este está incluído no OST do jogo NFSprostreet. E tivessem algum dia os Klaxons pensado que iriam influenciar assim tanto o país do cházinho das 17horas em ponto?
Comecou como uma promessa de mudar o mundo. Acabar com o regime ditatorial na Venezuela, com a fome e guerra no Darfur, com o capitalismo e consumismo e, se fosse possível, ver os Joy Division ao vivo. Passados 365 dias, está tudo na mesma. O Ian Curtis continua morto e o Chávez vivo de mais. A música ainda é vista pelo velcro cor-de-rosa usado pelas suas "estrelas" e, acima de tudo, considerada entertenimento prosaico e descartável.
Por aqui a música não é levada demasiadamente a sério, mas é o principal motivo pelo qual se escreve e se dá a conhecer bandas novas e outra velhas demais ás 3 pessoas que visitam isto diariamente (aprox 2500:365 = 6...., das quais 3 sou eu com ips diferentes, cordial contribuição da minha soberba ligação ADSL).
Mas "chega de sentimentalismos, querem-se é gajas, quanto mais despidas melhor", vox populi. A propósito os Sex Pistols são o primeiros cabeças de cartaz do Paredes de Coura. Sei bem de alguém que está interessado. Ah não mas espera. Aquele gajo o... aquele que assassinou a namorada e se matou e tocava com o baixo desligado. Esse mesmo. Não, não vai, está morto, coitado. Ok ok, as gajas.
Um tributo então á nossa músa, que nos, a mim particularmente, inspirou.
E já por aí abundam artistas que prometem para 2008. Trago hoje os debutantes Vampire Weekend, que lançaram ainda há uma semana o primeiro album que calha a ser homónimo e os Mountain Goats, já veteranos na coisa, que lançam o seu....err...(14º ou 15º album já não sei) dia 19 de nome Heretic Pride.
Os Vampire Weekend, assim de repente lembram uma espécie de Beach Boys misturados com Police, na mesma linha duns Animal Collective com menos...apetrechos. Tirem as vossas próprias conclusões com esta Mansard Roof .
Os Mountains Goats estão mais ou menos iguais a si próprios. Com letras deliciosas, mais percurssão e o mesmo charme, continuam a ser uma das razões para não desanimarmos com desilusões. Sax Rohmer #1
Caso achem este inicio de ano entendiante ouçam Venus on Earth dos Dengue Fever, Women as Lovers dos Xiu Xiu. Mas esses ficam para outra altura.
Illinois é um daqueles albuns que estão destinados a ser intemporais. Casimir Pulaski Day calha a ser uma prova disso. Das melhores letras que têm sido escritas nos últimos tempos, de uma inocencia mórbida e ácida.
Golden rod and the 4-H stone The things I brought you When I found out you had cancer of the bone
Your father cried on the telephone And he drove his car to the Navy yard Just to prove that he was sorry
In the morning through the window shade When the light pressed up against your shoulder blade I could see what you were reading
Oh the glory that the lord has made And the complications you could do without When I kissed you on the mouth
Tuesday night at the bible study We lift our hands and pray over your body But nothing ever happens
I remember at Michael's house In the living room when you kissed my neck And I almost touched your blouse
In the morning at the top of the stairs When your father found out what we did that night And you told me you were scared
Oh the glory when you ran outside With your shirt tucked in and your shoes untied And you told me not to follow you
Sunday night when I cleaned the house I find the card where you wrote it out With the pictures of your mother
On the floor at the great divide With my shirt tucked in and my shoes untied I am crying in the bathroom
In the morning when you finally go And the nurse runs in with her head hung low And the cardinal hits the window
In the morning in the winter shade On the first of March on the holiday I thought I saw you breathing
Oh the glory that the lord has made And the complications when I see his face In the morning in the window
Oh the glory when he took our place But he took my shoulders and he shook my face And he takes and he takes and he takes